terça-feira, 31 de agosto de 2010

Tirando o pó

Postagem de atualização só pra variar um pouco.

Ouvindo Derek Sherinian

Box do Matrix chegou hoje! (Ieba!)

Almoço no Shopping Dom Pedro (Mas não passei na Starbucks)

Fui até o centro de Campinas pra arrumar meu cartão do ônibus ¬¬

*Coloquei a ordem cronológica descrescente.

Amanhã mais um dia corrido e cheio de coisas pra resolver.

Tenho várias coisas legais pra postar mas ta me faltando tempo para mandar aqui. Logo atualizo de novo.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Desligue a TV e vá ler um livro

Eu queria saber mesmo por que eu não consigo fazer um post inteiro de uma vez. A maioria dos meus últimos posts estão todos sendo confeccionados simultaneamente. Enquanto um é iniciado, o outro está na metade, escrevo um pouco ali, acrescento algumas lembranças em outro, lembro de algo importante a considerar em outro post distinto, às vezes algum fica estacionado e começa a pegar poeira até engrenar no pensamento de novo. É uma doideira só. Mas o que torna essa atividade legal, é que acaba virando uma espécie de diário único, como se todo o meu blog fosse um post só, porém ordenado em forma de assuntos e temas.

Sempre me senti bem mais escrevendo do que falando. Deve ser por isso que continuo a usar blog enquanto a febre do momento são os famosos Vlogs, onde cada um tenta se expressar de forma diferente, e ao mesmo tempo copiando alguém conhecido. Sei lá, parece que escrevendo você consegue se expressar muito melhor, detalhar as coisas melhor, escrever de forma poética ou direta (imagina se você começa a conversar com alguém como se estivesse declamando Machado de Assis O.o). Eu não estou desmerecendo o poeta brasileiro, é que a linguagem usada numa conversa coloquial é bem diferente de uma poesia do final do século XIX.




Recordo-me de quando era pequeno. Sempre cresci rodeado de livros, na época infantis, mas com grandes conteúdos entre eles. Os meus favoritos eram O Caranguejo Bola e um livro com dois contos dos Irmãos Grimm (com O Ganso de Ouro que contém uma cena divertidíssima, e é claro que eu não vou contar). Mas o que mais me atraía a atenção era um sobre dinossauros, que ao abrir as páginas, répteis pré-históricos se levantavam do livro e ganhavam forma que deixava qualquer criança da época impressionada.

Agora, um dos livros que mais me impressionaram foi Os Meninos da Rua Paulo de Ferenc Molnar. Um "Senhor dos Anéis" húngaro (em proporções devidas, é claro). Apesar de mesclar uma linguagem infantil e ao mesmo tempo adulta (alguns trechos são um pouco densos para uma criança ler), o livro consegue, sem esforços ou apelos, criar um laço com o leitor pelo qual você não consegue mais parar até chegar no final.

É uma história tão fascinante que te deixa comovido logo de início. Exemplos de amizade, lealdade e confiança são demonstrados durante toda a narrativa. A analogia à verdadeira guerra é construída de forma impressionante, como se aqueles garotos fossem verdadeiros soldados. (Acho que deixarei um post só pra comentar essa obra prima).

Lembro-me perfeitamente quando ganhei o livro. Estávamos na casa da minha tia e ela ia mudar-se para o Nordeste. Ela estava guardando várias coisas: os pertences que iriam com ela e alguns que ficariam ali. Foi aí que ela se aproximou e me deu um livro de capa vermelha, com uma ilustração que misturava crianças de boné e poeira por todos os lados. Aquilo foi o suficiente para chamar a atenção para o que havia entre aquelas folhas que pra mim parecia inúmeras.



Sou grato até hoje por ganhar um presente raro (em termos de qualidade e ensino) e que ajudou na formação do meu caráter e me instruiu em como agir em certa situações. Muito Obrigado.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Pesadelos Cômicos



Esses dias atrás eu tive um pesadelo muito estranho. Não foi um sonho de dar medo e acordar todo molhado, mas sim aqueles sonhos sinistros, estranhos, e às vezes aqueles que são tão irônicos que chegam a dar um medo interior. O mais cretino do pesadelo irônico é que ele tira sarro da sua cara, de algumas coisas que você teme, e ele o faz de uma forma tão inocente mas que ao mesmo tempo consegue te deixar confuso. E por incrível que pareça, não houve nenhum daquele momento de aflição, em que você está caindo de um lugar muito alto, ou aquele que você tenta correr como um louco mas não sai do lugar.

Sonhei que ia com a minha namorada ao cinema. Tínhamos marcado de assistir um filme, não lembro qual gênero era, mas era um desses atores velhos e consagrados como Harrison Ford, Pierce Brosnam e coisa do tipo, então creio que seria algo de ação com suspense e investigação. Aí beleza. Fui comprar os ingressos enquanto minha namorada já estava entrando na sala (só em sonho mesmo pra alguém entrar na sala antes de comprar o ingresso). Mas eu não sei o que me aconteceu que eu comprei o ingresso e quando me dei conta... estava voltando pra casa. Quando cheguei lá com a pipoca na mão, o filme estava passando na TV O.o

O problema era que eu sentia medo de voltar ao cinema, no sonho acho que era uma má idéia voltar se o filme já havia começado, talvez surgissem monstros devoradores caso você tentasse. Fiquei pensando nela assistindo o filme e morrendo de tristeza de ver o filme na TV sozinho. Depois disso, não me lembro de mais nada do filme, não sei se o final era bom ou se o mocinho morre, ou se alguém vira padre ou dono de loja de automóveis.

O que eu achei mais legal de tudo foi que, esse sonho passou em minha mente antes de assistir "A Origem" (aliás, que filmaço!). Talvez eu reserve um post pra falar desse longa que pra mim foi um dos melhores da década. Recomendo.

Creio que o melhor final pra esse filme foi o despertador tocando na minha orelha às 5 pras 7 da manhã, me avisando pra sair da cama e ir trabalhar.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

A Fronteira Final



Estava aguardando a um tempo que o novo álbum do Iron Maiden vazasse. Não sou aquele fã xiita de e nem os odeio até a morte, mas sempre gosto de saber as novidades da banda, ainda mais quando é lançado algo inédito.

Pra resumir, no começo eu não me interessava por Iron Maiden, deve ser porque todos ficavam falando, idolatrando, sei lá, aquela babação chata que toda banda tem. Conforme o tempo foi passando, fui procurando algumas coisas relacionadas, alguns amigos me recomendavam (mesmo eu torcendo o nariz), e as clássicas eu já conhecia de ouvir no rádio.

Pra falar a verdade, ouvi o The Final Frontier apenas duas vezes por completo até agora. E justamente por isso é meio cedo pra dizer alguma coisa concreta. Mas de início posso dizer o básico: é um álbum do Iron Maiden! Com todos aqueles clichês da banda como dedilhados, introduções lentas e demoradas, cavalgadas, refrões grudentos e altos e o padrão de composição típico desde os tempos de sua fase dourada.

Preciso ouvir mais algumas vezes para poder emitir um parecer final, mas por enquanto a avaliação superficial é essa: quem gosta vai continuar gostando, quem não gosta vai continuar odiando, hehe.

Quem sabe mais pra frente eu coloco algo mais detalhado sobre esse álbum (ou não). Mas será que dessa vez esse seria o disco derradeiro da banda? Enfim, só o tempo dirá.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Teoria do Tempo e Dinheiro



Existem três situações em nossa vida em que acontece algo muito curioso. Algo que eu chamaria de Teoria da Jaula da Faixa Etária. Explicarei.

Seria uma reflexão da vida profissional em que o indivíduo fica preso em sua própria teia de garantias, onde uma garantia elimina a outra, e ao mesmo tempo, uma garantia depende da outra para a execução.

Garantias: Tempo e Dinheiro.

Não, não será aquela velha frase “Tempo é dinheiro”. Não quero ser tão clichê assim. Vou mostrar a relação dessas duas ambições características do ser humano.



Jovem: possui tempo, mas não possui dinheiro para ocupar seu tempo e fazer suas vontades. Conclusão: Dormir



Adulto: possui dinheiro, mas passa tanto tempo na garantia de tal, que não possui tempo hábil para gastá-lo. Conclusão: Trabalho



Idoso: possui tempo, dinheiro, mas não tem saco nem disposição para realizar suas vontades. Conclusão: “Veiera”

Ou seja, aquilo que você almeja quando é criança (que seria garantir uma vida confortável e com plenitude nas duas garantias), você só realiza quando já está velho.

Aprofundando no pensamento, você passa a vida fazendo algo para desfrutar somente no final, quando não há no que se desfrutar nessa situação.

E assim caminha a humanidade...

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Infância Barulhenta


Sempre tive vontade de tocar um instrumento musical harmônico, como piano ou guitarra. Mesmo sabendo que a bateria entra nesse conceito indiretamente (instrumentos harmônicos seriam aqueles que podem facilmente tocar mais de uma nota de cada vez), seria mais um instrumento rítmico e melódico do que harmônico em sua classificação.Meu gosto pela música nasceu junto comigo, pois desde que me conheço por ser humano, me lembro que sempre alguma música me acompanhava e ficava memorizada em minha cabeça. Cada época era uma música diferente. Eu não sou tão fissurado assim nos ano 80 igual algumas pessoas, mas não posso negar que grande parte desse repertório fez parte da minha infância, afinal é meio ilógico nascer no final dos anos 80 e não ser ligado ao movimento cultural que houve naquela década. Mas vai saber, às vezes meus pais poderiam ter me educado a crescer ouvindo música clássica, ou algum ritmo exótico do caribe.

Enfim, a década musical dos anos 80 foi muito marcante e com certo toque de originalidade. Havia o Synth Pop predominante praticamente em todo o tempo, bandas clássicas de Hard Rock estourando em seu início de carreira e algumas pioneiras passando despercebidas. Isso tanto lá fora como aqui no Brasil. Várias bandas legais e de qualidade como Roupa Nova, Engenheiros do Hawaii, Os Paralamas do Sucesso, Titãs, e por aí vai. Isso sem considerar aqueles artistas de uma música só.Sim, naquele tempo o mundo era deles, de todos esses citados acima.
Conforme ia crescendo, criava um grande carisma pela música em si, não somente nos artistas, no visual que eles exibiam, mas sim no clima transmitido pela música, o que ela queria passar, o sentimento mesmo. Essa percepção me fez prestar atenção em detalhes que são importantes até hoje na forma de compor e de tocar. Os artistas que mais me lembro de passar na TV (quando era bem pequeno) eram KISS, Michael Jackson, Paul McCartney,etc.

E lá vem o início tradicional: as panelas da mãe. No meu caso, não foi exatamente a panela, mas sim as tampas, que no caso seriam os pratos. Eu pegava um porta talher da minha mãe que, ao ser tocado pelas velhas baquetas que eu tinha, soava de uma maneira bem próxima ao da caixa da bateria, é claro que com um timbre inferior e mais cru, mas mesmo assim, aquilo fazia minha alegria. Sempre gostava de acompanhar as músicas que tocavam no rádio, tentava fazer igual ao que era tocado o máximo possível, mesmo sabendo das minhas limitações.

Foi então que minha mãe resolveu fazer uma surpresa: presentear-me com uma bateria! Aquilo pra mim foi o melhor presente que uma criança poderia ganhar. Que mané bicicleta, vídeo-game, bola de futebol. Aquilo pra mim foi o melhor presente que eu já havia ganhado. Era uma bateria básica dos anos 80. Com acabamento rústico, sem peles de resposta e pratos com rebites (esse último, o que mais me agradava) o mais curioso é que, como era uma bateria usada, alguns detalhes eram perceptíveis a qualquer ser vivo, como uma chave de fenda servindo de borboleta para segurar o prato. Mas mesmo assim continuava sendo o melhor presente.

Apesar de ser uma bateria simples, sempre que alguém chegava em casa ela parecia o destaque. O povo ficava encantado com uma bateria que possuía ferramentas de trabalho em sua configuração.

Depois disso eu só fiquei na bateria mesmo, até cheguei a aprender um pouquinho de violão, mas só o básico. Hoje acho que não conseguiria lembrar todos os acordes auehauheauhe.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Aceita um cafezinho?


Você possui Portasemiabertofobia? Engraçado que essa palavra ficou sublinhada em vermelho depois que digitei. Como assim o Word não reconhece essa palavra? Aposto que se ele fosse humano até ele teria essa fobia que é tão inusitada mas que está crescendo cada vez mais nas mentes das pessoas.

Deixando essa piada super sem graça de lado, queria compartilhar algo com meus amigos aqui.
Eu sempre fui meio viciado em cafeína. Comunidades do Orkut dizem isso por mim no meu perfil. Mas peraí, não existe “meio viciado”! Reformulando então, eu sempre fui viciado em cafeína. Desde pequeno sempre gostava de tomar café preto de manhã, é certo que não há nenhum mal nisso, a maioria das famílias fazem uso desse costume tão universal, mas eu acabei pegando gosto pela coisa. Quando ia no trabalho da minha mãe, eu sempre pedia pra gente ir no setor em que serviam café, e, na época, aquele café era tão saboroso que era considerado o melhor pra mim.
Sem falar também no que eu chamo de “Petróleo do Futuro”. Alguém advinha? Sim, a Coca-Cola, que a meu ver é ao mesmo tempo uma maldição na vida das pessoas desde quando surgiu no século XIX. É interessante como a maioria das pessoas que consomem esse produto nem se importam com a origem do negócio. Acho que se todos esses, que são consumidores assíduos da bebida, procurassem pesquisar a história da marca, o mundo estaria menos emburrecido e com sede de informação. Não estou dizendo que ler sobre a história da Coca-Cola te deixa mais inteligente, mas tenho certeza que a pesquisa sobre as origens das coisas abre portas para a busca no conhecimento de várias outras coisas. E isso faz muito bem pra saúde mental.

Não confie apenas em correntes de email. É claro que algumas coisas ali são verdadeiras e contribuem para algo de bom, mas é sempre bom se questionar depois de ler algo do gênero. (Isso foi muito Pedro Bial em “use filtro solar” bleh!)

Voltando ao assunto em questão, eu estava tomando muito café e coca, ainda mais na minha empresa. Um copo cheio (cheio mesmo) de manhã e nos períodos entre manhã e tarde (um as 11, um depois do almoço e mais um antes de sair). No almoço eu acostumei a comprar uma lata de Coca-Cola para acompanhar a refeição. Gostaria que fosse um pouco mais saudável, assim como era quando trabalhava na fábrica de sucos: no horário de almoço você tinha suco à vontade, já que você os produzia, também produzia o direito de consumir o produto nas refeições.Então o que aconteceu esse mês passado? Adquiriram na empresa uma máquina de café.

Pois é, agora que eu estava tentando ao máximo parar com a cafeína, vai ser um desafio continuar essa decisão no dia-a-dia com essa máquina de café. Mas vamos lá, não serei vencido tão fácil assim.

Até logo menos.