segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Dancem Macacos, Dancem





Um dos textos mais legais.

Há bilhões de galáxias no universo observável, e cada uma delas contém centenas de bilhões de estrelas, em uma dessas galáxias orbitando uma dessas estrelas há um pequeno planeta azul e este planeta é governado por um bando de macacos. Mas esses macacos não pensam em si mesmos como macacos. Eles nem se quer pensam em si mesmos como animais, de fato, eles adoram listar todas as coisas que eles pensam separá-los dos animais: Polegares opositores, autoconsciência, eles usam palavras como Homo Erectus e Australopithecus. Você diz to-ma-te eu digo to-ma-ti. Eles são animais, certo?

Eles são macacos. Macacos com tecnologia de fibra ótica digital de alta velocidade, mas ainda assim macacos. Quero dizer, eles são espertos, você tem que considerar isso. As pirâmides, os arranha-céus, os jatos, a Grande Muralha da China, isso tudo é muito impressionante, para um bando de macacos.

Macacos cujos cérebros evoluíram para um tamanho tão ingovernável que agora é bastante impossível para eles ficarem felizes por muito tempo, na verdade, eles são os únicos animais que pensam que deveriam ser felizes, todos os outros animais podem simplesmente ser.

Mas não é tão simples para os macacos, pois os macacos são amaldiçoados com a consciência e assim os macacos têm medo, os macacos se preocupam. Os macacos se preocupam com tudo, mas acima de tudo com o que todos os outros macacos pensam. Porque os macacos querem desesperadamente se encaixar com os outros macacos. O que é bem difícil, porque a maior parte dos macacos se odeia.

Isto é o que realmente os separa dos outros animais. Estes macacos odeiam. Eles odeiam macacos que são diferentes, macacos de lugares diferentes, macacos de cores diferentes.

Sabe, os macacos se sentem sozinhos, todos os 6 bilhões deles.

Alguns dos macacos pagam outros macacos para ouvir seus problemas. Os macacos querem respostas, os macacos sabem que vão morrer, então os macacos fazem deuses e os adoram. Então os macacos começam a discutir quem fez o deus melhor, e os macacos ficam irritados e é quando geralmente os macacos decidem que é uma boa hora de começar a matar uns aos outros.

Então os macacos fazem guerra. Os macacos fazem bombas de hidrogênio, os macacos têm o planeta inteiro preparado para explodir, os macacos não sabem o que fazer.

Alguns dos macacos tocam para uma multidão vendida de outros macacos. Os macacos fazem troféus e então eles os dão para si mesmos como se isto significasse algo.

Alguns dos macacos acham que sabem de tudo, alguns dos macacos lêem Nietzsche, os macacos discutem Nietzsche sem dar qualquer consideração ao fato de que Nietzsche era só outro macaco.

Os macacos fazem planos, os macacos se apaixonam, os macacos fazem sexo e então fazem mais macacos. Os macacos fazem música, e então os macacos dançam. Dancem macacos, dancem! Os macacos fazem muito barulho, os macacos têm tanto potencial. Se eles pelo menos se dedicassem.

Os macacos raspam o pêlo de seus corpos numa ostensiva negação de sua verdadeira natureza de macaco.

Os macacos constroem gigantes colméias de macacos que eles chamam de "cidades". Os macacos desenham um monte de linhas imaginárias na terra. Os macacos estão ficando sem petróleo, que alimenta sua precária civilização. Os macacos estão poluindo e saqueando seu planeta como se não houvesse amanhã. Os macacos gostam de fingir que está tudo bem.

Alguns dos macacos realmente acreditam que o universo inteiro foi feito para seu benefício, como você pode ver, esses são uns macacos atrapalhados.

Estes macacos são ao mesmo tempo as mais feias e mais belas criaturas do planeta, e os macacos não querem ser macacos, eles querem ser outra coisa, mas não são.

Ernest Cline.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Murphy Our Friend



1- LEIS BÁSICAS DA CIÊNCIA MODERNA:

1. Se mexer, pertence à Biologia.
2. Se feder, pertence à Química.
3. Se não funciona, pertence à Física.
4. Se ninguém entende, é Matemática.
5. Se não faz sentido, é Economia ou Psicologia.
6. Se mexer, feder, não funcionar, ninguém entender e não fizer sentido, é INFORMÁTICA.

2- LEI DA PROCURA INDIRETA:

1. O modo mais rápido de encontrar uma coisa é procurar outra.
2. Você sempre encontra aquilo que não está procurando.

3- LEI DA TELEFONIA:

1. Quando te ligam: se você tem caneta, não tem papel. Se tiver papel, não tem caneta. Se tiver
ambos, ninguém liga.
2. Quando você liga para números errados de telefone, eles nunca estão ocupados.
Parágrafo único: Todo corpo mergulhado numa banheira ou debaixo do chuveiro faz tocar o telefone.

4- LEI DAS UNIDADES DE MEDIDA:


Se estiver escrito 'Tamanho Único', é porque não serve em ninguém, muito menos em você...

5- LEI DA GRAVIDADE:

Se você consegue manter a cabeça enquanto à sua volta todos estão perdendo, provavelmente você não está entendendo a gravidade da situação.

6- LEI DOS CURSOS, PROVAS E AFINS:

80% da prova final será baseada na única aula a que você não compareceu e os outros 20% será baseada no único livro que você não leu.

7- LEI DA QUEDA LIVRE:

1. Qualquer esforço para agarrar um objeto em queda provoca mais destruição do que se o deixássemos cair naturalmente.
2. A probabilidade de o pão cair com o lado da manteiga virado para baixo é proporcional ao valor do carpete.

8- LEI DAS FILAS E DOS ENGARRAFAMENTOS:

A fila do lado sempre anda mais rápido.
Parágrafo único: Não adiante mudar de fila. A outra é sempre mais rápida.

9- LEI DA RELATIVIDADE DOCUMENTADA:

Nada é tão fácil quanto parece, nem tão difícil quanto a explicação do manual.

10- LEI DO ESPARADRAPO:

Existem dois tipos de esparadrapo: o que não gruda e o que não sai.

11- LEI DA VIDA:

1. Uma pessoa saudável é aquela que não foi suficientemente examinada.
2. Tudo o que é bom na vida é ilegal, imoral, engorda ou engravida.

12- LEI DA ATRAÇÃO DE PARTÍCULAS:

Toda partícula que voa sempre encontra um olho aberto.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

@


Na idade média os livros eram escritos pelos copistas à mão.

Precursores da taquigrafia, os copistas simplificavam o trabalho substituindo letras, palavras e nomes próprios, por símbolos, sinais e abreviaturas. Não era por economia de esforço nem para o trabalho ser mais rápido. O motivo era de ordem econômica: tinta e papel eram valiosíssimos.

Foi assim que surgiu o til (~), para substituir uma letra (um "m" ou um "n") que nasalizava a vogal anterior. Um til é um enezinho sobre a letra, pode olhar. O nome espanhol Francisco, que também era grafado "Phrancisco", ficou com a abreviatura "Phco." e "Pco". Daí foi fácil o nome Francisco ganhar em espanhol o apelido Paco.

Os santos, ao serem citados pelos copistas, eram identificados por um feito significativo em suas vidas. Assim, o nome de São José aparecia seguido de "Jesus Christi Pater Putativus", ou seja, o pai putativo (suposto) de Jesus Cristo. Mais tarde os copistas passaram a adotar a abreviatura "JHS PP" e depois "PP". A pronúncia dessas letras em seqüência explica porque José em espanhol tem o apelido de Pepe.

Já para substituir a palavra latina et (e), os copistas criaram um símbolo que é o resultado do entrelaçamento dessas duas letras: &. Esse sinal é popularmente conhecido como "e comercial" e em inglês, tem o nome de ampersand, que vem do and (e em inglês) + per se (do latim por si) + and.

Com o mesmo recurso do entrelaçamento de suas letras, os copistas criaram o símbolo @ para substituir a preposição latina ad, que tinha, entre outros, o sentido de "casa de". Veio a imprensa, foram-se os copistas, mas os símbolos @ e & continuaram a ser usados nos livros de contabilidade. O @ aparecia entre o número de unidades da mercadoria e o preço – por exemplo: o registro contábil "10@£3" significava "10 unidades ao preço de 3 libras cada uma".

Nessa época o símbolo @ já ficou conhecido como, em inglês, "at" (a ou em).

No século XIX, nos portos da Catalunha (nordeste da Espanha), o comércio e a indústria procuravam imitar práticas comerciais e contábeis dos ingleses.

Como os espanhóis desconheciam o sentido que os ingleses atribuíam ao símbolo @ (a ou em), acharam que o símbolo seria uma unidade de peso – por engano. Para o entendimento contribuíram duas coincidências:

1 – a unidade de peso comum para os espanhóis na época era a arroba, cujo "a" inicial lembra a forma do símbolo;

2 – os carregamentos desembarcados vinham freqüentemente em fardos de uma arroba. Dessa forma, os espanhóis interpretavam aquele mesmo registro de "10@£3" assim: "dez arrobas custando 3 libras cada uma". Então o símbolo @ passou a ser usado pelos espanhóis para significar arroba.

Arroba veio do árabe ar-ruba, que significa "a quarta parte": arroba (15 kg em números redondos) correspondia a ¼ de outra medida de origem árabe (quintar), o quintal (58,75 kg).
As máquinas de escrever, na sua forma definitiva, começaram a ser comercializadas em 1874, nos Estados Unidos (Mark Twain foi o primeiro autor a apresentar seus originais datilografados). O teclado tinha o símbolo "@",que sobreviveu nos teclados dos computadores.

Em 1972, ao desenvolver o primeiro programa de correio eletrônico (e-mail), Roy Tomlinson aproveitou o sentido "@" (at – em Inglês), disponível no teclado, e utilizou-o entre o nome do usuário e o nome do provedor.

Assim Fulano@ProvedorX ficou significando: "Fulano no provedor (ou na casa) X".

Em diversos idiomas, o símbolo "@" ficou com o nome de alguma coisa parecida com sua forma.

Em italiano chiocciola (caracol), em sueco snabel (tromba de elefante), em holandês, apestaart (rabo de macaco).

Em outros idiomas, tem o nome de um doce em forma circular: shtrudel, em Israel; strudel, na Áustria; pretzel, em vários países europeus.

Momento Didático




Como aprender a escrever 400 palavras em Inglês em apenas um minuto.


Comece logo a estudar Inglês que, diferentemente do que você pensa, é extremamente fácil de aprender. Bastando apenas a seguir regrinhas elementares. Mas, antes de tudo, quero explicar que as Regras abaixo apresentam uma ou mais exceção, o que demonstra duas coisas: primeiro que tais exceções só servem precisamente para confirmar as Regras e, segundo que é bem preferível, errar numa ou noutra ocasião e aprender 400 palavras em inglês num minuto, do que ficar preocupado com a rara exceção… e não aprender nada.


Regra 1 Para todas as palavras em português que terminem em DADE (como a palavra cidade) retire o DADE e coloque no seu lugar TY e assim CIDADE passou a ser CITY. Vejamos agora um pouco das cento e tantas palavras que você já aprendeu nestes primeiros vinte segundos de leitura deste artigo:
CIDADE = CITY
VELOCIDADE = VELOCITY
SIMPLICIDADE = SIMPLICITY
NATURALIDADE = NATURALITY
CAPACIDADE= CAPACITY


Regra 2 Para todas as palavras em português que terminem em “ÇÃO” (como a palavra NA-ÇÃO) tire fora o “ÇÃO” e coloque no seu lugar “TION” e assim a palavra NAÇÃO passou a ser NATION (as respectivas pronúncias não importam no momento...)Vejamos agora algumas das centenas de palavras em que a imensa maioria delas se aplica a essa Regra:
SIMPLIFICAÇÃO = SIMPLIFICATION
NAÇÃO = NATION
OBSERVAÇÃO = OBSERVATION
NATURALIZAÇÃO = NATURALIZATION
SENSAÇÃO = SENSATION


Regra 3 Para os advérbios terminados em “MENTE” (como a palavra NATURALMENTE), tire o “MENTE” e em seu lugar coloque “LLY” (e assim a palavra passou a ser NATURALLY. Quando o radical em português termina em “L”, como na palavra TOTALMENTE, acrescente apenas “LY”). Veja agora abaixo algumas delas:
NATURALMENTE = NATURALLY
GENETICAMENTE = GENETICALLY
ORALMENTE = ORALLY


Regra 4 Para as palavras terminadas em “ÊNCIA” (como no caso de ESSÊNCIA), tire o “ÊNCIA” e em seu lugar coloque “ENCE”. Eis algumas delas abaixo:
ESSÊNCIA = ESSENCE
REVERÊNCIA = REVERENCE
FREQÜÊNCIA = FREQUENCE
ELOQÜÊNCIA = ELOQUENCE


Regra 5 E para terminar esse artigo, aprenda a última e a mais fácil delas (há muitas, mas aqui resta pouco espaço para todas).

Para as palavras terminadas em “AL” (como na palavra GENERAL) não mude nada, escreva exatamente como está em português e ela sai a mesma coisa em inglês. Veja alguns exemplos:
NATURAL = NATURAL
GENERAL= GENERAL
FATAL = FATAL
SENSUAL = SENSUAL
=]

Até a exaustão



Você já teve aquela (boa?) sensação de satisfação quando está no abuso excessivo de algo que te agrada? A coisa é tão boa que você não pensa em parar, e quando vê, já está ao ponto de uma overdose. Eu sei que essa frase pode se relacionar muito com uma droga qualquer, mas o conceito é muito mais amplo que erva neurótica; a viagem é mais longe. Repetir um prato que você nunca tinha provado antes, virar a noite na frente do PC, não querer que um show de guitarrista solo termine, apesar de durar quase 3 horas! Ou então ouvir um lançamento novo da sua banda preferida até todo mundo ficar com raiva a ponto de sua vó querer quebrar seu player de música.
*Um off aqui: eu ia colocar “rádio” mas aí me lembrei que eu ouvia música em aparelho de som quando era um moleque, os tempos mudaram e mesmo se eu colocasse “MP3 Player” iria soar um tanto obsoleto. Hoje em dia até prótese "dedária" vem com pendrive embutido que eu não me assustaria se o próximo lançamento tecnológico significante fosse uma privada com botões para tocar DVD. O.o

Resumindo: hoje tudo está muito mais rápido e avançado. Quanto menor, maior a capacidade funcional e inteligência artificial. O visual futurista dos aparelhos eletrônicos são bem atraentes, apesar de não nos dar a sensação proposta: a de que estamos em 2150. Cientistas disseram que no ano 2000 os carros voariam. Se as próprias companhias de transporte aéreo, com pilotos competentes e profissionais capacitados, sofrem com constantes acidentes de queda, falha humana ou mecânica e catástrofe, imagine se qualquer maluco que faz auto-escola e tira sua habilitação, poderia tirar sua carteira aérea pra sair zanzando com as gaivotas por aí. Eu não queria nem imaginar.

Agora a questão é a seguinte: até quando a tecnologia irá evoluir? No começo tudo é lindo, maravilhoso, mas e depois? Será que vamos chegar à fase da gula, onde não se tem mais necessidade mas mesmo assim vamos continuar a engolir? Ou será que já chegamos a esse ponto? Eu sei que a ciência está sempre progredindo e nunca vai parar, sempre estamos descobrindo coisas novas, mas será que não vai chegar num ponto em que isso nos fará mal? Ou já estaria fazendo?

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Passageiro para Frankfurt








Tirando a poeira do baú.

Depois de um longo tempo sem escrever nada aqui, (simplesmente abandonei meu blog por falta de tempo e preguiça) resolvi retomar. Cara como esse ano passou rápido!! Eu sempre achava que era papo de véio ficar relembrando pros seus amigos frases como "Você viu como esse ano passou?" ou coisas do tipo. Mas depois desse ano acredito que não foi só a terceira idade que comentou sobre. Realmente o ano voou e com muitos fatos marcantes, mas acho melhor deixar a retrospectiva pro fim do ano mesmo. Eu pensava que tinha ficado apenas alguns meses sem postar, mas depois que olhei a última postagem eu me espantei aqui.

Viagem de momento: "Seria isso um ciclo? Que eu só consiga tempo ou ânimo pra escrever perto do fim de ano?" Sei lá. Não sei mesmo. Pode ser.

Bem, agora que estou sem celular com MP3, minhas idas ao trabalho perderam a graça, pois meu entretenimento era ir ouvindo uns 3 ou 4 álbuns por dia. E agora que estou com um celular provisório do meu sogro (valeu Gera!) a solução é ir lendo durante o caminho.

E é claro que eu ia retornar com uma das minhas escritoras favoritas. Agatha Christie não tem comparação, sempre deixou todos aqueles que querem escrever livro policial no chinelo huahua. O mais interessante nela é que ela cria uma atmosfera de suspense mas sem ser algo que nos faça morrer de medo. Sempre tem um toque de ironia junto com a soberba divertida de Poirot.

O clima que é criado é aquele que te faz pensar, de ficar imaginando "Oh, quem deve ser o assassino? Por quais motivos?" Argumentos que façam a "massa cinzenta" trabalhar, não somente o sentimento "E agora, o que irá acontecer?"


Então num dia da semana, acordei e antes de sair pra ir pro trabalho, lembrei de que tinha comprado uns três livros num shopping, a R$ 10, 90 cada um, super oferta! Deveria ter pego uns 5 ou 6 de cara.

Agora o incrível é que eu comprei três e não li nenhum até mês passado! Deve ter sido em 2006, por aí.


Como estava de saída pro trabalho, peguei o primeiro que achei, guardado numa sacola antiga cheia de tranqueira no meio. Passageiro para Frankfurt. E é aí que mora o perigo. Nunca compre um livro pela capa (como diz o ditado) ou pelo título. Na hora achei um título bem sugestivo, ainda mais pelo estilo da escritora, mas essa empolgação de curiosidade sobre o que acontece no livro foi murchando pelo caminho.

O livro começa muito bem, numa atmosfera bem Christie, mas conforme você vai virando as páginas, a história começa a ficar um pouco confusa. (Fiquem tranquilos que eu não vou contar o final do livro). Outro detalhe é que também fui enganado pela ilustração da capa, pensei que se passasse numa viagem de trem o fato central. Mera ilusão.

Como fui percebendo que a leitura estava maçante, fui pesquisar algumas resenhas sobre o livro e constatei que eu não era o único. Aquele não era um livro no estilo da Agatha em seu auge, era muito diferente do que ela ja havia escrito.


Após a conclusão sobre o que achavam do livro, tentei continuar lendo com a mente aberta, sem seguir pelos comentários da comunidade do orkut. Talvez era uma simples questão de gosto ou opinião pessoal, na verdade até é, mas essa opinião é a mesma para muitos fãs.
Cada capítulo era uma luta para ser lido até o final, sempre na volta pra casa, o que significava minha mente já cansada e sedenta por repouso. Mas eu queria ver como aquilo ia acabar, o que realmente estava acontecendo e como seria o desfecho daquela história que começou fantástica no primeiro capítulo e foi esmaecendo nos próximos.
E fui nesse ritmo, no misto de querer parar e ao mesmo tempo de querer chegar logo ao final.
Foi quando estava chegando nas últimas páginas até que cheguei a imaginar que meu livro tinha sido impresso errado ou não tinha vindo completo. Cadê o final??? Aquilo era o final? Ahhhh não, levei todo esse tempo pra ler, na espera do gran-finale comum da escritora pro livro acabar desse jeito?
Não fiquei extremamente irado, mas esse livro só vale por questão de coleção, porque é um outro esilo, totalmente diferente e Agatha estava quase perto do final de sua carreira.